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23/11/2023 às 08h36min - Atualizada em 23/11/2023 às 08h36min

Microcrédito catarinense ganha destaque em evento internacional

Há 24 anos o Badesc atua como principal repassador de recursos financeiros para as instituições de microcrédito de SC

Redação

A Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) tem papel histórico na criação do Microcrédito catarinense. O presidente Ari Rabaiolli apresentou a evolução do modelo operacional, desde 1999 até o momento, aos participantes do III Seminário Internacional de Microfinanças, realizado nesta quarta-feira, 22, em Brasília.

O evento, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED), teve como objetivo a discussão de boas práticas de países vizinhos e a criação de ambiente mais propício para microfinanças.

Segundo o Rabaiolli, em 1999 o Badesc idealizou o projeto para criação de Instituições de Microcrédito Produtivo e Orientado (IMPO’s ) em todas as regiões de Santa Catarina. Em um primeiro momento, além dos recursos financeiros, foram disponibilizados
espaço físico, pessoal, treinamento e material.

“Hoje essas instituições são autossustentáveis e atuam como repassadoras dos recursos Badesc aos empreendedores. Com o apoio delas, desde a criação do programa cerca de 1,3 milhão de operações foram realizadas e R$ 5 bilhões investidos na economia catarinense”, destaca o presidente do Badesc.

Dentro do Programa Microcrédito de Santa Catarina é operacionalizado o Programa Microcrédito Juro Zero, que apoia os Microempreendedores Individuais (MEIs). Desde a criação, em 2011, já foram realizadas cerca de 160 mil operações, com valor total contratado superior a R$ 561 milhões.

Atualmente 30 instituições de microcrédito são parceiras do Badesc e atendem todos os municípios de Santa Catarina.

A presidente da ABCRED, Isabel Baggio, disse que o Seminário mostrou que o microcrédito assistido tem grande poder transformador, gera oportunidades e desenvolvimento econômico e social, mas ainda precisa avançar. “É fundamental debatermos formas de ampliar a oferta desses recursos, o que passa por mudanças na legislação, capacitação permanente dos profissionais, criação de fundos garantidores e outras medidas que ajudem a criar um ambiente mais favorável para as organizações que atuam no setor”, completa.


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