As exportações de carne suína no Brasil já ultrapassam 589,8 mil toneladas nos primeiros 6 meses do ano de 2023, segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 15,6% os embarques realizados no mesmo período do ano anterior, com 510,2 mil toneladas em 2022.
A receita de exportações chegou a US$ 1,413 bilhão, saldo de 26,7% superior ao resultado registrado entre janeiro e junho de 2022, com US$ 1,115 bilhão. Santa Catarina segue como maior estado exportador de carne suína, com 321,2 mil toneladas exportadas entre janeiro e junho (+14,9%), seguido por Rio Grande do Sul com 134,4 mil toneladas (+14,9%), Paraná, com 81,5 mil toneladas (+6,28%), Mato Grosso do Sul, com 13 mil toneladas (+56,44%) e Mato Grosso, com 12,5 mil toneladas (+69,8%).
Como principal importadora de carne suína brasileira, a China aparece com 214,4 mil toneladas importadas no primeiro semestre (17,1% acima do registrado no ano passado), seguida por Hong Kong, com 61,1 mil toneladas (+21,6%), Filipinas, com 50,9 mil toneladas (+21,8%) e Chile, com 41,3 mil toneladas (+78%).
Em entrevista concedida ao Canal Rural, o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua, comemora o aumento das exportações de carne suína e comenta sobre o aumento presente a cada mês. "Em um cenário ainda desafiador para a suinocultura, as expotações de carne suína têm aumentado de maneira significativa no acumulado do ano, funcionando com uma alternativa.
" Em um cena´rio ainda desafiador para a suinocultura, as exportações de carne suína têm aumentado de maneira significativa no acumulado do ano, funcionando como uma alternativa. O Brasil tem crescido a sua participação em mercados relevantes, na esteira da diminuição dos volumes exportados, por exemplo, pela união Europeia, maior exportador mundial, e o Canadá, terceiro maior exportador.Para além do aumento expressivo de volume na China, Chile e Japão são os destaques positivos no primeiro semestre”, explicou o diretor.