Segundo Iglesias, a tendência é de que haja espaço para novos aumentos nos preços nos próximos dias, uma vez que as perspectivas apontam para a continuidade das chuvas, especialmente na região Norte do Brasil.
O mercado atacadista apresentou preços firmes no decorrer da semana e o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre o atacado e o varejo.
Iglesias lembra, porém, que a carne de frango ainda conta com a preferência de uma importante parcela da população brasileira, em especial as famílias que têm uma renda entre um e dois salários mínimos, o que pode acirrar a concorrência entre as proteínas.
O quarto traseiro do boi subiu 3,80% ao longo da semana, passando de R$ 17,10 para R$ 17,75 por quilo. O quarto dianteiro do boi foi cotado a R$ 13,40 por quilo, avanço de 1,52% frente aos R$ 13,20 praticados na semana passada.
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 753,322 milhões em março (20 dias úteis), com média diária de US$ 37,666 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 166,327 mil toneladas, com média diária de 8,316 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.529,10.
Em relação a março de 2023, houve alta de 25,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 33,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 5,9% no preço médio.