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01/08/2024 às 11h37min - Atualizada em 01/08/2024 às 11h37min

Após novas análises, Cidasc mantém suspensão de retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves

Redação
Divulgação Cidasc

Nesta quarta-feira, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) decidiu manter suspensos a retirada, comercialização e consumo de moluscos bivalves (ostras, vieiras, moluscos e berbigões). A medida é necessária para preservar a saúde dos consumidores, pois as novas análises indicam que ainda há níveis altos da toxina ácido ocadaico nestes animais. 

A toxina é absorvida pelos moluscos bivalves quando há grande proliferação da microalga Dinophysis na água do mar. Nos animais aquáticos, a toxina não provoca problemas e é naturalmente expelida conforme as condições da água se modificam. Porém, o consumo de moluscos com alta concentração de ácido ocadaico por humanos provoca sintomas gastrointestinais como enjôo, vômitos e diarreia, que podem ser graves em pessoas com a saúde mais debilitada. 

O médico-veterinário Pedro Sesterhenn, responsável pelo Programa de Sanidade dos Animais Aquáticos e Abelhas na Cidasc, lembra que a proliferação de algas é um processo natural. A Cidasc mantém o monitoramento semanalmente e assim que a repetição das análises apontar modificação no quadro, a retirada dos moluscos bivalves poderá ser retomada. Estes animais filtram a água e neste processo, havendo redução na concentração de algas no mar, expelem naturalmente a toxina. 


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