O mercado brasileiro de soja teve um dia lento. Os negócios pontuais que foram registrados têm pagamento previsto para novembro.
Os preços caíram novamente, pressionados pela redução do dólar. Em Chicago, as cotações recuavam durante a manhã, o que também contribuiu para a retração no cenário doméstico, ainda que a bolsa norte-americana tenha fechado em alta.
Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos para o grão, acentuadamente maiores para o óleo e mais baixos para o farelo. O grão buscou uma recuperação após as fortes perdas de terça (12).
O óleo, segundo o analista de Safras & Mercado, Gabriel Viana, foi sustentado por dois fatores:
Além disso, há um movimento de compensação de margens de esmagamento, o que é comum quando o farelo está mais pressionado. “O farelo recua, o óleo costuma subir. E vice-versa”, salientou.
Os contratos da soja em grão com entrega em dezembro fecharam com alta de 3,25 centavos de dólar por bushel ou 0,24% a US$ 13,49 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,66 1/4 por bushel, com ganho de 4,00 centavos ou 0,29%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 0,82% a US$ 394,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 61,72 centavos de dólar, alta de 1,65 centavo, ou 2,74% em relação ao fechamento anterior.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,75%, sendo negociado a R$ 4,9167 para venda e a R$ 4,9147 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8952 e a máxima de R$ 4,9671.