Um local inovador e presente na constante mudança da tecnologia e fomento do empreendedorismo, Santa Catarina se tornou o segundo Estado com maior número de startups no Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo segundo dados da Associação Brasileira de Startups (Abstartups).
O gerente de inovação e startups do Sebrae/ SC, Marcus Rocha, explica que o aumento de ações de integração nas organizações instiga empreendedores, que possuem vontade de forma criativa para idealizar novas soluções para problemas atuais.
Essa vontade de empreender e a existência de suportes necessários para o desenvolvimento de empresas é o que traz cada vez mais de investimentos no Estado.
O setor de tecnologia tem uma crescente ascensão em Santa Catarina, onde cerca de 1 a cada 4 cidades possuem startups já consolidades ou ainda em incubadoras, como são chamados os locais em que as ideias são aprimoradas e transformadas em empresas tecnológicas e promissoras por meio de investimentos e apoio de programas, como por exemplo a Empretec SC.
A iniciativa Global tem como foco empreendedores e proprietários de pequenas e grandes empresas. O Sebrae Santa Catarina é a única associação autorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a sediar e reestruturar o programa de fomento ao empreendedorismo no Brasil.
"Existem 11 estratégias norteadoras, uma delas em respeito ao trabalho na formação e capacitação dos empreendedores de startups, uma dessas ações foi criar uma verção do Empretec que já é um programa de muito sucesso no Sebrae há muitos anos. Levamos uma metodologia de capacitação para o empreendedorismo que já é consagrada nacionalmente, adaptada a necessidade do empreendedor inovador", destaca o coordenador.
Startup: a inovação em empreendedorismo
O termo representa empresas recém-criadas ou ideias em fase de criação com o objetivo de desenvolver ou aprimorar o modelo de negócio. Diferente de outras empresas, startups tem como base a inovação e tecnologia, possibilitando inúmeras áreas de serviço. Com crescimento acelerado e lucratividade sem muitos gastos excessivos como explica a Jornalista, Doutora em Ciências da Linguagem, empreendedora e coordenadora do programa CocreationLab SATC, Vanessa Wendhausen Lima.
“Uma startup é um modelo de negócio que funciona sobre uma tecnologia, então ela precisa de tecnologia para existir e ela pode ser escalável, ou seja, ela pode funcionar de formas maiores. Por exemplo, eu posso ampliar o funcionamento da minha empresa”, comenta a coordenadora.
Vanessa ainda explica que as startups podem ter modelos repetidos em diversos lugares do mundo. Como inúmeros aplicativos de alimentação e de caronas existentes no Brasil.
Para que uma ideia se consolide como startup é necessário a montagem de um plano de negócios, para o estudo do problema e a compreensão se há clientes dispostos a pagar pela solução oferecida.
“Qualquer ideia pode ter sucesso desde que alguma pessoa esteja disposta a comprar essa solução. Se existem problemas a serem solucionados, há possibilidade de virar empresa desde que os meios tenham maior eficiência que outro local já consolidado”, destaca Vanessa.
A iniciativa de desenvolver novas soluções, ou trazer diferentes modos de lidar com um mesmo problema tem seu espaço consolidado e com diversos investimentos, incluindo do Governo do Estado que por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) que irá destinar R$1,6 milhões para 20 startups catarinense. A escolha será realizada a partir dos participantes do programa do Sebrae/SC.
